Servo de jave

Sim, sim, sim, nós vamos a Madrid!

Quando anunciaram a convocação de Dom Rouco Varela, fui uma das primeiras decidir me a ir. Desta vez, sem nenhum medo, posto que é somente  uma eucaristia de multidões na praça de Colón, sem a “dúbia” interpretação de manifestação católica, o que se supõe um problema em meu trabalho. Mas o que eu queria refletir neste artigo é: Porque eu vou?

A primeira razão é porque vejo que a sociedade necessita de nosso testemunho. Já disse Jesus “Vós sois a luz do mundo” (Mt 5,14). No entanto, como disse São João, no inicio de seu Evangelho, embora se referindo a São João Batista: “Houve um homem, enviado por Deus, que se chamava João. Este veio como testemunha, para dar testemunho da luz, a fim de que todos cressem por meio dele. Não era ele a luz, mas veio para dar testemunho da luz” (Jo 1, 6-8), é dizer, somos testemunhas e reflexo da verdadeira luz, que é Jesus Cristo. Ele é o verdadeiro protagonista de nossa história de salvação.

Como dizia a segunda leitura do III domingo de Advento “Estejam sempre alegres”. Esta alegria vem só de ter descoberto Jesus Cristo em nossa vida. É uma alegria que não passa não como a que ensina o mundo, que é uma alegria superficial, que acaba passando e inclusive se convertendo em tristeza. Nós, os cristãos, estamos esperando outra coisa: A VIDA ETERNA. Isto é maior que todo o que o mundo pode oferecer. Esta geração necessita de um testemunho forte, ver que a fé, não é só ir a eucaristia nos domingos ou se aprender de cabeça a historia de salvação e o catecismo de memória. Esta geração necessita ver que a palavra de Deus serve para sua vida. É dizer, que a fé e vida são um binômio inseparável.

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A segunda razão vem de alguns anos atrás. A primeira vez que fui a um encontro do Papa, fui no ano de 1995, em Loreto. Aquele ano, havía sido o encontro da Juventude a nível mundial em Manila, em dezembro. Muitos jovens europeus não puderam ir, ao ser uma data complicada e se pediu a João Paulo II que o fizesse um no âmbito  europeu. Recordo como me impressionou ver gente de outras nacionalidades e que todos estavam ali pela mesma fé. É certo aquilo que disse Jesus: “Quando dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, ali eu estarei”. Em todos os encontros em que estive, assim tenho visto sempre.

E a terceira razão, é que não me convence o modelo de família que nos querem impor. E digo impor, porque embora digam isso de “humor”, são os mais intransigentes. Eu cresci numa família cristã. Eu visto a fé de meus pais, até que eu mesma tenha meu próprio encontro com Jesus Cristo e tenho que dizer que é muito melhor. Vinculando com a primeira razão, a mim se é ensinado que com Jesus Cristo em meio, há um amor que não passa, que se pode perdoar y que doar se ao outro é possível. Evidentemente, o mundo te ensina que o melhor é buscar a ti mesmo sem importante o resto, até mesmo sua mulher, sua irmã ou seu amigo.

Poderia seguir escrevendo outras muitas razões, mas creio que isto é o mais importante. Espero que alguns os animem a ir. De verdade, há muita gente sofrendo que necessita esta esperança: Jesus Cristo que foi morto na cruz e ressuscitado para que nós obtenhamos o perdão dos pecados e la vida eterna, sem nós merecermos e por puro amor de Deus dez por nós. Se há descoberto isto, terias problemas, mas terás uma alegria e uma esperança que não te arrebatará nada.

Maria Benedi

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